segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

O dia mais pequeno (21/12/2015)



Olá, como estão?


Hoje, dia 21 de Dezembro, assinala-se o 1.º dia de Inverno.
Coincidência ou não, hoje verificou-se uma acentuada descida de temperatura, em relação à que tem sido habitual.
Será que é desta que vamos assistir a uma temperatura ambiente mais conforme para a época do ano que atravessamos?
Hoje também se cumpre o dia mais pequeno do ano – e a noite maior, claro está.


Já aqui disse que, de ano para ano, me sinto cada vez menos em “modo Natal”.
E também já aqui frisei que sinto falta da confusão e azáfama próprias da época, assim como já há muita coisa que eu já não faço porque não posso.
Daí, a minha falta de interesse.
Mas uma coisa, eu faço questão de ter e fazer: uma árvore de Natal, pois para essa eu sempre posso contribuir, por muito pouco que seja, e sentir-me assim mais normal.
Pensando em mim e nas minhas limitações e como eu gosto muito de ver uma árvore branca apenas com bolas encarnadas, foi essa a árvore que escolhi.
O meu pai montou a árvore, eu “abri” os ramos e ajudei a colocar as bolas.


O meu telemóvel resolveu pregar-me um susto.
Tudo começou no Sábado: liguei o telemóvel de manhã sem quaisquer problemas. Á tarde, quando precisei dele; estava “morto”. Tentei ligá-lo, nada. Tentei pô-lo à carga, nada: não recebia carga. Inclusive, tentei verificar a bateria: tudo parecia bem.
Como o aparelho ainda estava dentro da garantia, imediatamente procurei os comprovativos, para puder ir à loja que o vendeu, na Segunda-feira (hoje), quando saísse da fisioterapia.
Ontem, Domingo, o telemóvel continuava sem dar sinal de vida.
Hoje, depois da fisioterapia, fui à loja onde o comprei. Enquanto o vendedor estava a atender um casal, comecei a preparar as coisas para apresentar o meu caso. E não é que, para minha grande surpresa, o telemóvel já estava a trabalhar?
Mas parecia que tinha parado no tempo, pois ainda marcava a data de Sábado, 19/12/2015.
Para todos os efeitos, o meu telemóvel fez greve de 48h00.


Como devem saber, o Sporting perdeu a liderança da Primeira Liga do Campeonato Nacional de Futebol. O novo líder é o F. C. Porto. Mas o mais curioso é que, na 1.ª página do jornal desportivo “A Bola”, o maior destaque vai para a vitória do Benfica.


Para terminar, quero desejar a todos um Feliz Natal.



E por hoje é tudo.
Até uma próxima oportunidade.


domingo, 13 de dezembro de 2015

Boas Festas (13/12/2015)



Olá, como estão?


Apesar de estarmos em plena quadra natalícia, não o sinto.
Não sei porquê.
Talvez seja por não estar muito frio, situação atípica para a época.
Para onde quer que se olhe, só se vêem alusões à quadra que se atravessa, mas eu… nicles, batatóides.
Népia.

Há já alguns anos que me venho a sentir assim: cada vez menos em “modo Natal”.
Acho que é por sentir falta da azáfama e da confusão.
Já não faço: vejo fazer.
Não é por não querer: é por não poder.
E sinto-me posta de lado.
Eu sei que pode parecer ridículo, mas…

Vem-me á memória um Natal, há já mais de 20 anos.
Ainda havia escudos (nem se falava em euros) e as lojas só abriam, aos Sábados, de manhã: só na quadra natalícia é que também abriam aos Sábados à tarde, para depois encerrarem nos dias 26 de Dezembro e 02 de Janeiro.
Estava um dia bonito, de sol, mas frio.
Era Sábado (já não me lembro se de manhã ou de tarde) e eu fui a Santarém comprar as prendas para a minha mãe, para o meu pai e para o meu irmão.
Lembro-me que tinha 5.000$00 (cerca de 25,00 €) na carteira.
Também me lembro da azáfama, do corre-corre. E da música que saia dos altifalantes, que acompanhavam a iluminação de Natal. Lembro-me especialmente daquela canção do Coro de Santo Amaro de Oeiras: “A todos um Bom Natal”.
(Abro aqui um parêntesis para partilhar com vocês um facto curioso: não sei porquê, mas sempre que oiço esta canção, choro. E com isto fecho este parêntesis.)
Mas com os 5.000$00 comprei as prendas para todos – três prendas. E prendas boas.
Agora, com esses 25,00 €, comprava uma, talvez duas. Nunca três.


Aliás, irrita-me sobremaneira aqueles que teimam em dizer que o euro não encareceu o custo de vida.
O tanas!...
E o melhor exemplo é o preço dos livros: a ideia que eu tenho é que, no tempo dos escudos, um livro raramente chegava a custar 2.000$00 (cerca de 10,00 €). Pois bem, com a entrada do euro o preço médio dum livro é de 15,00 € (cerca de 3.000$00).
Posso estar a ser muito injusta (provavelmente, até estou), mas que eu me sinto roubada, ai lá isso sinto…


E vocês ouviram aquela do Lula da Silva (ex-presidente do Brasil), a dizer que a culpa do atraso no Brasil (ou coisa parecida) é da colonização portuguesa?...
Se um angolano, cabo-verdiano, guineense, moçambicano ou são-tomense dissesse isso, eu aceitava, até porque Portugal colonizou tais países (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe) até meados da década de 70 do século XX.
Agora…  o Brasil?!...
Que eu saiba, o Brasil é um país independente desde 1822.
Agora, culpar Portugal é como se agora os EUA se lembrassem de culpabilizarem os ingleses.
Ridículo… Pelo menos para mim…


E já agora vou-vos dizer qual é o meu filme preferido de Natal: “Natal Branco” (White Christmas), de 1954, com Bing Crosby e Danny Kaye.

Deixo-vos com a minha canção preferida de Natal, “Little drummer boy”, aqui na versão de Josh Groben:





Por agora é tudo.
Até a uma próxima oportunidade.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Feriados: o que foi e o que já não é (01/12/2015)





Olá, como estão?


E já estamos em Dezembro, mês do Natal.


Dia 1 de Dezembro: dia mundial de luta contra a SIDA.
O Mundial de Luta Contra a Sida, internacionalmente definido como o dia 1° de dezembro, é uma data voltada para que o mundo una forças para a conscientização sobre a Síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA). Desde o final dos anos 80, tal dia vigora no calendário de milhares de pessoas ao redor do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, ao final de 2013, 35 milhões de pessoas conviviam com o vírus do HIV no planeta, e diariamente surgem cerca de 7.500 novos casos.


Hoje assinala-se também a Restauração da Independência:
A Restauração da Independência é a designação dada ao golpe de estado revolucionário ocorrido a 1 de dezembro de 1640, chefiada por um grupo designado de Os Quarenta Conjurados e que se alastrou por todo o Reino, pela revolta dos portugueses contra a tentativa da anulação da independência do Reino de Portugal pela governação da Dinastia filipina castelhana, e que vem a culminar com a instauração da 4.ª Dinastia Portuguesa - a casa de Bragança - com a aclamação de D. João IV.
Esse dia, designado como Primeiro de Dezembro ou Dia da Restauração, é comemorado anualmente em Portugal com muita pompa e circunstância desde o tempo da monarquia constitucional. Uma das primeiras decisões da República Portuguesa, em 1910, foi passá-lo a feriado nacional como medida popular e patriótica. No entanto, essa decisão foi revogada pelo XIX Governo Constitucional, passando o feriado a comemorar-se em dia não útil a partir de 2012.
A grande preparação para a revolta
Por volta de 1640, a ideia de recuperar a independência tornou-se mais forte e a ela começaram a aderir todos os grupos sociais.
Os burgueses portugueses estavam desiludidos e empobrecidos com ataques ao seu território e aos navios que transportavam os produtos que vinham das várias regiões do reino de Portugal continental, insular e ultramarino. A concorrência dos HolandesesIngleses e Franceses diminuía-lhes o negócio e os lucros.
Os nobres viam os seus cargos ocupados pelos Espanhóis, tinham perdido privilégios, eram obrigados a alistar-se no exército castelhano e a suportar todas as despesas. Também eles empobreciam e era quase sempre desvalorizada a sua qualidade ou capacidade. A corte estava em Madrid e mesmo a principal gestão da governação do reino de Portugal, que era obrigatoriamente exigida de ser realizada in loco, era entregue a nobres castelhanos e não portugueses. Estes últimos viram-se afastados da vida "palaciana" e acabaram por se retirar para a província, onde viviam nas suas casas senhoriais e solares, para poderem sobreviver com alguma dignidade imposta pela sua classe social.
Portugal, na prática, era como se fosse uma província espanhola, governada de longe. Os que ali viviam eram obrigados a pagar impostos que ajudavam a custear as despesas do Império Espanhol que também já estava em declínio.
Foi então que um grupo de nobres - cerca de 40 conjurados- se começou a reunir secretamente, procurando analisar a melhor forma de organizar uma revolta contra Filipe IV de Espanha (III de Portugal).
A revolta do 1º de Dezembro de 1640
Começava a organizar-se uma conspiração para derrubar os representantes do rei em Portugal. Acreditavam que poderiam ter o apoio do povo e também do clero.
Apenas um nobre tinha todas as condições para ser reconhecido e aceite como candidato legítimo ao trono de Portugal. Era ele D. João, Duque de Bragança, neto de D. Catarina de Bragança, candidata ao trono em 1580.
Em Espanha, o rei Filipe IV também enfrentava dificuldades: continuava em guerra com outros países; o descontentamento da população espanhola aumentava; rebentavam revoltas em várias regiões, nomeadamente na Catalunha e na Andaluzia, criou a oportunidade que os portugueses esperavam. O rei de Espanha, preocupado com a situação na Catalunha, desviou para lá muitas das suas tropas.
Faltava escolher o dia certo. Aproximava-se o Natal do ano 1640 e muita gente partiu para Espanha. Em Lisboa, ficaram a Duquesa de Mântua, espanhola e Vice-rei de Portugal (desde 1634), e o português Miguel de Vasconcelos, seu Secretário de Estado.
Os nobres revoltosos convenceram D. João, o Duque de Bragança, que vivia no seu palácio de Vila Viçosa, a aderir à conspiração.
No dia 1 de dezembro desse ano invadiram de surpresa o Palácio Real (Paço da Ribeira), que estava no Terreiro do Paço, prenderam a Duquesa, obrigando-a a dar ordens às suas tropas para se renderem - e mataram Miguel de Vasconcelos.
Antecedentes
D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além-mar, quis conquistar o Norte de África na sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e ele desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua história. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.
Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal partilhou o Rei com Espanha, sob o que se tem designado por "domínio filipino".
Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha e II de Portugal, porém, começam os atos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano que, de Madrid, fora enviado para comandar um exército português.
No início do reinado de Filipe III de Portugal (IV de Espanha), ao estabelecer-se em Madrid uma política centralista, pensada pelo Conde-duque de Olivares e cujo projeto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:
1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
3º - Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
A política de casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O resultado veio a ser bem o contrário.
A reação à política fiscal de Filipe IV vai ajudar no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o "Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as "Alterações de Évora", em agosto de 1637, o abrir definitivamente do caminho à Revolução.
Através das "Alterações de Évora", o povo dessa cidade tencionava deixar de obedecer aos fidalgos subjugados ao reino castelhano e desrespeitava o arcebispo a ele afeto. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a SantarémTancosAbrantesVila ViçosaPortoViana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.
Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta da Catalunha contra o mesmo centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.
Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses eram afetados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.
Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, em 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em1639) e fundamentalmente no Brasil (São Salvador da Bahia, em 1624PernambucoParaíbaRio Grande do NorteCeará e Sergipe desde 1630).
Em 12 de outubro de 1640, em casa de D. Antão de Almada, hoje Palácio da Independência, reuniram-se D. Miguel de AlmeidaFrancisco de Melo e seu irmão Jorge de MeloPedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de dezembro do mesmo ano de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração no trono de Portugal da Casa de Bragança, dando o poder reinante a D. João IV.
Guerra da Restauração
Finalmente, um sentimento profundo de autonomia estava a crescer e foi consumado na revolta de 1640, na qual um grupo de conspiradores da nobreza num golpe de estado aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança.
O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos de Filipe III e vencê-los nas mais importantes batalhas em todas as frentes. No final foi feito um acordo de paz definitivo entre as partes, em 1668, assinalado oficialmente com o Tratado de Lisboa (1668). Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como a coincidência das revoltas na Catalunha, os esforços diplomáticos da InglaterraFrança, Holanda e Roma, a reorganização do exército português, a reconstrução de fortalezas e a consolidação política e administrativa.
Paralelamente, entre 1641 e 1654, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, de Angola e de São Tomé e Príncipe, restabelecendo o território ultramarino português e o respetivo poder atlântico, que a ele dizia respeito, anteriormente firmado antes do reino de Portugal estar sob o domínio filipino. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse dos Habsburgo. Devido a estarem indisponíveis as mercadorias indianas, Portugal passou a obter a grande parte do seu lucro externo com a cana-de-açúcar e o ouro do Brasil.
Feriado
Em Portugal, o dia 1 de dezembro é feriado desde a segunda metade do século XIX mas em 2012 passa a ser assinalado em dia não-útil, sendo o feriado civil mais antigo, tendo sobrevivido à I República, ao Estado Novo e à chegada da democracia.
Menos de uma semana após a revolução republicana de 1910, um decreto acabou com os feriados religiosos e instituiu apenas cinco dias de "folga nacional". Os republicanos aceitaram apenas uma celebração civil vinda da monarquia: o feriado que marca a Restauração da Independência, em relação a Espanha.
É costume comemorar-se este feriado na Praça dos Restauradores, em Lisboa com honras de estado onde também se comemora o Dia da Bandeira. Com a abolição do feriado, ele será festejado no domingo seguinte ao dia 1º de Dezembro. Em 2012 o XIX Governo Constitucional, apoiado por uma maioria PSD-CDS e liderado por Passos Coelho, suspendeu o feriado em dia da semana a partir de 2013. Esta medida, inicialmente anunciada como abolição, foi posteriormente redesignada de suspensão. O objectivo da medida, conforme declaração do Governo, era o de "acompanhar, por esta via, os esforços de Portugal e dos portugueses para superar a crise económica e financeira que o País atravessa". Esta decisão será submetida a reavaliação em 2017.


Estou curiosa para ver se, com este novo governo, a actual situação (a história da suspensão dos feriados) se vai manter.
Sim, porque acredito profundamente que os objectivos desta medida falharam redondamente. Estrondosamente.
Então, como é que se sentiriam a ver serem obrigados a ir trabalhar num dia que era feriado? Com vontade de ir trabalhar e produzir?
Foram 4 os feriados abrangidos por esta suspensão: 2 civis – Implantação da República (5 de Outubro) e Restauração da Independência (1 de Dezembro) – e 2 religiosos – Corpo de Deus (feriado móvel) e Todos os Santos (1 de Novembro).


E por hoje é tudo.
Até uma próxima oportunidade.