quarta-feira, 25 de maio de 2016

O querer e o poder (25/05/2016)

Olá, como estão?


Ontem, ao fazer uma transferência (para quem, como eu, está numa cadeira de rodas, transferência é quando estamos sentados num sítio e queremos mudar de sítio. Ex: da cama para a cadeira de rodas), estava com mais dificuldades porque estava continuamente a entortar um pé. A minha mãe, que me estava a ajudar, disse-me para endireitar o pé, ao que eu respondi que era o que eu queria. A minha mãe só diz: “Então, faz.”

Foi inevitável.
Lembrei-me logo dum professor que tive no 10.º ano e que gostava muito daquela celebérrima frase, “Querer é poder”.
Pois bem, a isso eu digo: não, não é bem assim. Nem sempre…
Quer dizer, eu até consigo perceber a lógica por detrás da frase. Pelo menos, a nível psicológico. Porque a nível físico, a história é diferente, muito diferente. Completamente diferente.
Eu que o diga.
Quantas e quantas vezes eu quero fazer uma coisa e, muito pura e simplesmente, não me é possível por não conseguir.
E estou a falar de coisas simples, tão simples, que nem pensamos nelas no dia-a-dia – damo-las como adquiridas e só lhes damos valor quando as perdemos ou nos vemos na iminência de as perder.
Tão simples como endireitar um pé, Ou mexê-lo, dar um passo.
Eu penso “Mexe-te”. Mas o corpo não obedece.
Eu bem quero. Mas não posso.


Ah, já me esquecia…
Em relação à Taça de Portugal, quem venceu foi o Braga: 4 – 2 no desempate por marca de grandes penalidades, após o empate verificado no final do tempo regulamentar de jogo e prolongamento (2 – 2).


Por hoje é tudo.
Até uma próxima oportunidade.


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